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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Homossexualidade e TPB


Breve história da Homossexualidadeconsiderações e outros esclarecimentos

No século VII A.C. a homossexualidade era conhecida através de Sapho (Primeira poetisa) habitante da ilha Lesbos na Grécia antiga, onde o amor enaltecido na altura não era o amor entre homem e mulher mas sim entre pessoas do mesmo sexo. As numerosas pinturas de vasos, que representavam crianças e efebos praticando ginástica, possuem inscrições do tipo de "calos" que são outras tantas dedicatórias a "formosos rapazes".

A cidade Grega, mesmo evoluída, como a Atenas do século de Péricles, continua a ser um "clube de homens", "um meio masculino fechado" interdito ao outro sexo, no qual a dedicação apaixonada de um homem e de um adolescente de doze a dezoito anos pode ser fomentadora de nobres sentimentos de honra e coragem. O famoso "Batalhão Sagrado" de Tebas, no século IV, é um exemplo típico de bravura colectiva sustentada e cimentada por "amizades especiais".Admitamos que o amor de Sócrates por Alcibíades se tenha mantido puro, aliás com grande despeito do jovem, mas como dirá Plutarco, " Se o amor dos rapazes renega a voluptuosidade, é porque tem vergonha e teme o castigo; como necessita de um pretexto honesto para se aproximar dos rapazes belos, começa por pôr em evidência a amizade e a virtude. Cobre-se de poeira no ginásio, toma banhos frios, ergue as sobrancelhas; cá fora, dá-se ares de filósofo e de sábio, por causa da lei; depois, à noite, quando tudo repousa, doce é a colheita na ausência do guarda".


Os séculos passaram, a ignorância chegou com os novos tempos, e a homossexualidade passou a ser considerada como uma doença e virou preconceito. Desconfio que a origem do preconceito foi mesmo por ser considerado uma doença (patologia)... tal como foi aquando da tuberculose, malária, lepra, hepatite C, AIDS, etc.

No século XX alguns países da Europa tais como a Inglaterra a França e a Alemanha legalizaram as relações homossexuais entre adultos e hoje De entre os 50 países e territórios da região geográfica da Europa, nenhum criminaliza as relações homossexuais, sendo a única região geográfica a possuir tal característica. 19 países possuem legislação que reconhece a união civil homossexual, e um reconhece em partes de seu território, enquanto oito permitem adoção por casais do mesmo sexo. Algumas Igrejas luteranas e reformistas europeias, inclusive, são favoráveis às causas homossexuais. Entretanto, alguns países do leste europeu ainda não obtiveram devido progresso frente à causa.
Casamento entre pessoas do mesmo sexo (comumente referido como casamento homossexual, casamento gay ou casamento homoafetivo) é o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo biológico ou da mesma identidade de gênero. Os defensores do reconhecimento legal de casamento do mesmo sexo geralmente se referem ao seu reconhecimento como casamento igualitário.Desde 2001, dezesseis países permitem que pessoas do mesmo sexo se casem em todo o seu território: Argentina, Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Inglaterra,Islândia, Nova Zelândia, Noruega, País de Gales, Países Baixos, Portugal, Espanha,África do Sul, Suécia e Uruguai2 .
Casamentos entre pessoas do mesmo sexo são também realizados no Brasil por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), baseada em decisão anterior doSupremo Tribunal Federal (STF). Na Cidade do México e no estado de Quintana Roo são realizados casamentos e reconhecidos em todo o México; e também são realizados em alguns estados dos Estados Unidos.

Algumas das jurisdições que não realizam os casamentos homossexuais mas reconhecem os que forem realizados em outros países, são: Israel, os países caribenhos pertencentes ao Reino dos Países Baixos, partes dos Estados Unidos e todos os estados do México.A Austrália reconhece casamentos do mesmo sexo apenas se um dos parceiros mudar seu sexo depois do casamento.

Em 2012, havia propostas para introduzir o casamento homossexual em pelo menos dez outros países.
A Associação Psiquiátrica Americana devido a pressões e a EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS deixaram de a incluir no DSM como doença.No entanto ser homossexual ainda traz problemas a quem se assume com essa identidade: perda de emprego, rejeição social, descriminações de vária ordem, ou até prisão como em alguns estados dos Estados Unidos.


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A nossa cultura sempre perseguiu os homossexuais, criando tabus e tratando a orientação homossexual como doença, trazendo ao sujeito enormes preconceitos e conflitos internos pela pressão social exagerada.Aceitar a homossexualidade de alguém numa família é sempre um momento de grande tensão e por vezes de rejeição.Não raras vezes a pessoa é tolerada no seio da família mas para a sociedade continua a ser negada essa sua identidade.Os companheiros/parceiros aparecem como amigos de faculdade, partilha de casa, colegas de emprego, mas nunca são apresentados como parceiros de vida.Mas, felizmente nem todas as famílias reagem assim, aceitando essa escolha tal como aceitariam outra de natureza heterossexual.

Apesar das investigações indicarem a formação da identidade de género como algo que se forma na relação com as figuras significativas da vida da pessoa, temos que entender duma vez por todas é que o homossexual não é doente e não existe tratamento para a homossexualidade.
Quando definição da sexualidade não está concretizada e isso causa sofrimento à pessoa então estamos a falar de doença. Mas estamos a falar de doença a um nível da emoção, do sentimento que tem a ver com indefinições e não com o acto em si.
São estes casos que procuram ajuda psicológica, os que não vivem bem com a sua orientação, ou que não sabem o que são, ou que não conseguem viver e lidar com o estigma social.Se um psicólogo que atender um caso de homossexualidade no seu consultório disser que tem tratamento para a homossexualidade está a induzir em erro o paciente.

Não são raras as situações em que os pais de jovens confrontados com essas escolhas os obrigam a ir a consultas afim de “ tratar” esse problema.A homossexualidade não é doença e não existe tratamento!
Não conseguir viver com esses desejos, reprimi-los, escondê-los, criar uma vida dupla ou negá-los para si próprio e para os outros é que já é considerado problema.Aí, talvez o melhor seja mesmo procurar ajuda de um psicoterapeuta para o ajudar a perceber-se melhor e a lidar com esses sentimentos.Uma sexualidade reprimida poderá levar a estados depressivos graves e ser motivo de suicídio!

Resumindo a história da homossexualidade vs TPB:
Não existe nada que ligue diretamente a homossexualidade ao TPB. Existem milhares de pessoas em todo o mundo homossexuais, sempre existiram e sempre vão existir... a diferença é que hoje o TPB consegue-se diagnosticar e entre os pacientes costuma existir uma indefinição da sua personalidade, levando alguns a só reajustar o seu comportamento depois de se conhecerem e formarem o seu verdadeiro Eu.


O assunto e associação é tal forma ridícula e absurda, mas veemente afirmada pela classe médica, que muitas vezes o próprio paciente com TPB, pela sua ausência de personalizada formada, é levado a experimentar a sexualidade homossexual como uma forma de poder descartar ou confirmar a origem do vazio existencial que sente como sintoma primário, levando tantas outras vezes a adicionar mais um trauma à sua lista, pois frequentemente a própria pessoa pensa que se aceita como homossexual mas quando testado em situações práticas reage de forma contrária, porque a sua identidade sexual não está definida.
E é importante relembrar que ter práticas homossexuais não quer dizer que a pessoa tenha essa identidade sexual definida.

Depois de mais esta pérola para aumentar o preconceito contra os Borderlines fica apenas uma pergunta:Afinal quem é o transtornado aqui?

Fonte do início do texto: Adaptação do Wikipédia

By: L.M. - Blog Apenas Borderline

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