Os Borderline têm alguma dificuldade em perceber e processar informação da forma mais correta e coerente quando lhe chega ao cérebro mas com terapia (a que mais se ajustar ao paciente) e ocasionalmente (nos casos mais graves) com medicação, pode ser controlado e até com o passar do tempo, passarem a ser uma pessoas equilibrada nas suas emoções e reações a tudo o que os rodeia.
É frequente ver nos Borderline vontade de exercer atividades de interação e ajuda ao próximo, assim como a psicologia, psiquiatria, profissões de visam proteger de alguma forma a vida do próximo, atividades sociais de evolução espiritual e forma de vida, voluntariados, etc.
Esta necessidade é constante e, se por acaso, tentam de outras formas optar por outras realizações pessoais que não os satisfazem, andam em círculos, experimentando e não acabando coisas vezes sem conta até acharem o que realmente os satisfaz.
Se não diagnosticados a tempo são capazes de viver uma vida infeliz porque apenas são caracterizados e acabam por se auto definir como pessoas desinteressadas, desmotivadas e sem rumo.Nenhum Borderline reage bem a situações de stress, aliás evitam-nas a todo o custo... eles têm consciência que se acontecer a "explosão" não será bom para ninguém!É essencial o diagnóstico correto e compreensão do mesmo pela parte do paciente e pessoas que o rodeiam para seu melhor entendimento e luta pela realização como Ser, mas nunca para ser considerado nem usado como um rótulo, um lista de sintomas obrigatórios associados à geralidade dos pacientes ou como se tivessem uma doença fatal e condenada ao sofrimento eterno.
O paciente Borderline apenas necessitará dum pormenor essencial:
Admitir que tem um problema, buscar ajuda e não desistir porque será um caminho longo e árduo a percorrer. O caminho é longo e terá de ter a consciência que nunca sentirá igual aos demais mas é possível adquirir o controle da maioria das situações (pelo menos aquelas que são prejudiciais ao seu funcionamento) e levar uma vida equilibrada. Depois desta caminhada ficarão com as características pessoais do seu caráter, os chamados traços de personalidade, que na minha opinião, algumas delas, até seriam boas em todo o ser humano como é o caso da sensibilidade emocional, capacidade de “estar para outros”, se entregar a quem ama e algumas vezes reagir por impulso do coração e não utilizando sempre a razão.
A razão é coisa inventada pelo Homem… sempre com demasiadas regras e normalidades que por vezes nada beneficiam a condição humana na sua essência.
Nada é... tudo está!
By: L.M. - Blog Apenas Bordelrine
