Existem duas características nos Borderline que serão quase como um teste de "ser ou não ser"... a sua variação contínua repentina de humor mas sempre com um motivo emocional e as fases de mania/euforia que jamais existirão num diagnóstico de TPB.
Jamais você ouvirá um Borderline achando-se a última bolacha do pacote ou sentindo que podem tudo!
Essa variação de humor drástica (mas sempre por causa emocional) e a falta de episódios de mania/euforia caracteriza os Borderline... muito tempo se chegaram a confundir diagnósticos de Transtorno Bipolar com Transtorno de Personalidade Borderline (ainda hoje acontece frequentemente) e, até ao dia de hoje, ainda não consegui entender como isso é possível. Na Bipolaridade existem sim diferenças de humor mas essas diferenças duram na melhor das hipóteses duram dias ou semanas... podem durar até meses e não tem de haver um motivo físico ou emocional para que o estado de humor se altere de forma drástica. Um Borderline pode ter mais de 10 variações de humor diários e sempre por uma causa justificada. pode ser um levantar de sobrancelha da vizinha mas a causa está lá. Onde está a semelhança dos dois e a dificuldade do diagnostico? Ninguém entende... eu pelo menos não. Somente os especialistas da área psiquiátrica pelos vistos (os únicos com poder definitivo para fazerem diagnósticos). Tem de ser alguma variante da mente inteligente de Freud que eu ainda nem conheço porque de outra forma é de difícil ou impossível entendimento.
Pode haver sim um diagnóstico de Transtorno Bipolar com traços de Personalidade Borderline. Aí algumas características se juntam e dificultam o diagnóstico se o paciente não colaborar dando toda a informação necessária, mas um maior cuidado é necessário na hora de fechar diagnósticos.Transtorno Bipolar é uma patologia devido a uma desordem química genética no cérebro só controlada por medicação correta que terá de ser usada por toda a vida. Até hoje não existe cura! Transtorno de Personalidade Borderline é como o nome diz um transtorno de personalidade, ou seja, a única coisa que é preciso cuidar urgentemente é a personalidade do paciente. Reeducar a forma como se sente e como reagir às situações... ensinar a forma mais fácil e menos dolorosa de ver e lidar com o mundo.
Também estudos confirmaram duas diferenças importantes na atividade cerebral entre as pessoas com TPB e aqueles sem.
1. O lobo da ínsula é hiperativo.
2. Regiões na parte frontal do cérebro são hipoatividade.
A ínsula regula o quão intensamente nós experimentamos emoções negativas e claramente pode notar-se a hiperatividade em pacientes com TPB. Suas funções principais são fazer parte do sistema límbico e regular emoções.Regiões na parte frontal do cérebro ajudam a controlar as nossas reações emocionais, normalmente protegendo-nos a ser dominado por emoções negativas. Mais uma vez a hipoatividade pode ser observada em pacientes com TPB.
Devido a estas conclusões, imagens do cérebro podem levar a um melhor diagnóstico e tratamento do Transtorno de Personalidade Borderline e descartar outros transtornos mentais.
Tem-se como fato adquirido que os pacientes passaram por vivências traumáticas (tais como abuso sexual, conflitos armados ou desastres naturais) e por essas razões podem sofrer alterações químicas, que atingem essas regiões neurais. Em razão disso, essas áreas tornam-se instáveis e supersensíveis a estímulos – o que, na prática, resulta na incapacidade de avaliar de forma adequada certos estímulos sociais e ambientais.
"Não é justo que eles tenham de ter tanta dificuldade em controlar as suas emoções", diz o líder do estudo, Anthony Ruocco. "Eles parecem ter menos dos 'freios' para tentar conter as emoções e para ajudar a regular a sua intensidade."
Segundo Ruocco, os achados se encaixam bem com sintomas observados em pessoas com TPB. "O sintoma característico que as pessoas descrevem é emoção desregulação - você está feliz em um momento, e no momento seguinte você está se sentindo com raiva ou triste ou deprimido. As pessoas com TPB ciclam através das emoções, os negativos, geralmente muito rapidamente. "
É preciso mudar mentes, evoluir, acreditar!
Aprender a trabalhar em conjunto, pacientes e terapeutas!
Fonte do estudo: Fonte: University of Toronto
By: L.M. - Blog Apenas Borderline
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